Olá Amigos aventureiros
Depois de mais de um ano sem postar, vou reativar o blog.
E hoje vou colocar em discussão algo que vários atletas vem me cobrando. Evitar que atletas "encarnerem" (sigam atletas mais experientes) na corrida de aventura SOLO.
Visto que orientação é uma das modalidades na Corrida de Aventura, o atleta tem que por si só encontrar seu caminho usando mapa e bússola. Porém, em uma corrida SOLO curta, é dificil separar os atletas, já que atletas com mais força fisica seguem atletas que sabem navegar.
Como sou organizador, e venho sendo cobrado a cada etapa, deixo o espaço aberto para sugestões.
Preciso de uma forma simples, barata e eficiente para dar certa "vantagem" aos verdadeiros navegadores.
Com a palavra, os atletas
quarta-feira, 6 de abril de 2011
domingo, 28 de junho de 2009
Freios!!! V-brake x Disco
Amigos do pedal, nessa época de chuva, lama e areia, tenho recebido várias reclamações sobre freios na loja. Freios que deixam de funcionar no meio da prova, desgaste exagerado de pastitlhas (disco) ou patins (v-brake) de freio, como fazer a manutenção durante uma prova, por que o valor das pastilhas de freio é tão alto, e finalmente, qual o melhor freio para corrida de aventura, DISCO, DISCO MECÂNICO OU V-BRAKE???
Em primeiro lugar, é bom deixar claro que existem variações de qualidade dentro de cada grupo, por exemplo, uma v-brake genérico (barato) freia dezenas de vezes menos que um XTR com paralelogramo, nos freios a disco mecânicos, essa diferença é ainda mais gritante, alguns freios a disco mecânico baratos, simplesmente não freiam, mesmo novos. Já os freios a disco hidráulico costumam ter sempre um bom funcionamento, mas tabém existem variações.
Abaixo vou falar de cada sistema e suas vantagens e desvantages
V-brake – é um sistema mecânico (quase sempre, pois já vi v-brake hidráulico, mas é raríssimo) acionado por cabos de aço onde patins de freio (borracha) encostam diretamente no aro da bicicleta.
Vantagens – Baixo peso, custo baixo, fácil manutenção, fácil inspeção de desgaste.
Desvantagens – Perde o poder de frenagem quando molhado, é afetado pelo empeno do aro, a freada não é progressiva, bloqueia a roda com facilidade, exige mais trabalho na retirada da roda.
Disco mecânico – é um sistema de freio a disco acionado por cabos de aço onde as pastilhas de freio (orgânicas ou metálicas) encostam na superfície do disco de freio
Vantagens (obs.: um bom disco mecânico) – Custo mediano, não é afetado pela água, bom poder de frenagem e progressividade razoável.
Desvantagens – A potencia de frenagem é pouco superior a um v-brake, maior peso, troca de pastilhas complicada, dificuldade na inspeção do desgaste da pastilha.
Disco hidráulico – sistema de freio acionado por fluido hidráulico através de mangueiras onde as pastilhas de freio (orgânicas ou metálicas) encostam na superfície do disco de freio.
Vantagens – Maior poder de frenagem, maior progressividade, evita o travamento desnecessário da roda, menor esforço para frear, não é afetado pela água, não é afetado pelo empeno do aro, fácil retirada da roda
Desvantagens – Manutenção complexa, alto custo, maior peso.
Conclusão final
Em minha opinião melhor opção para uma bike de corrida de aventura é a utilização de freios a disco hidráulico, pois além de maior potencia, progressividade e menor esforço para frear este tipo de freio se auto ajusta conforme o desgaste da pastilha. Porém, uma ida a oficina de sua confiança para a conferência do desgaste das pastilhas antes da prova é essencial.
Em primeiro lugar, é bom deixar claro que existem variações de qualidade dentro de cada grupo, por exemplo, uma v-brake genérico (barato) freia dezenas de vezes menos que um XTR com paralelogramo, nos freios a disco mecânicos, essa diferença é ainda mais gritante, alguns freios a disco mecânico baratos, simplesmente não freiam, mesmo novos. Já os freios a disco hidráulico costumam ter sempre um bom funcionamento, mas tabém existem variações.
Abaixo vou falar de cada sistema e suas vantagens e desvantages
V-brake – é um sistema mecânico (quase sempre, pois já vi v-brake hidráulico, mas é raríssimo) acionado por cabos de aço onde patins de freio (borracha) encostam diretamente no aro da bicicleta.
Vantagens – Baixo peso, custo baixo, fácil manutenção, fácil inspeção de desgaste.
Desvantagens – Perde o poder de frenagem quando molhado, é afetado pelo empeno do aro, a freada não é progressiva, bloqueia a roda com facilidade, exige mais trabalho na retirada da roda.
Disco mecânico – é um sistema de freio a disco acionado por cabos de aço onde as pastilhas de freio (orgânicas ou metálicas) encostam na superfície do disco de freio
Vantagens (obs.: um bom disco mecânico) – Custo mediano, não é afetado pela água, bom poder de frenagem e progressividade razoável.
Desvantagens – A potencia de frenagem é pouco superior a um v-brake, maior peso, troca de pastilhas complicada, dificuldade na inspeção do desgaste da pastilha.
Disco hidráulico – sistema de freio acionado por fluido hidráulico através de mangueiras onde as pastilhas de freio (orgânicas ou metálicas) encostam na superfície do disco de freio.
Vantagens – Maior poder de frenagem, maior progressividade, evita o travamento desnecessário da roda, menor esforço para frear, não é afetado pela água, não é afetado pelo empeno do aro, fácil retirada da roda
Desvantagens – Manutenção complexa, alto custo, maior peso.
Conclusão final
Em minha opinião melhor opção para uma bike de corrida de aventura é a utilização de freios a disco hidráulico, pois além de maior potencia, progressividade e menor esforço para frear este tipo de freio se auto ajusta conforme o desgaste da pastilha. Porém, uma ida a oficina de sua confiança para a conferência do desgaste das pastilhas antes da prova é essencial.
sábado, 20 de junho de 2009
Navegação durante a canoagem
Navegação na canoagem
Durante a última expedição Caracará vi várias equipes tendo problemas com a navegação na canoagem, soube até de uma equipe (amigos meus) que saíram do AT da canoagem durante a noite, e já confusos com a escuridão e o sono remaram ao redor de uma ilha e retornaram ao AT de saída depois de 15 horas de remo, tendo como conseqüência a desistência da prova. Por isso resolvi fazer o primeiro post do blog sobre este assunto.
Como levar o mapa e a bússola?
Tenho visto diversos navegadores com o mapa “no bolso” durante a canoagem. Uma das coisas que aprendi com Cap. Santana (Tapuia) é que o navegador deve estar o tempo todo com o mapa “na mão”. Aí surge a dúvida, como levar o mapa na mão se estou remando? Um elástico na perna resolve esse problema (veja foto). Ainda aproveito este elástico para prender minha bússola com o azimute que devo seguir, assim, fico olhando o mapa constantemente e verificando a direção do barco.
Como saber a distância percorrida?
Saber a sua velocidade é uma ótima forma de saber a distância percorrida. Com a utilização de um GPS durante os treinos de canoagem você pode descobrir a velocidade média de sua equipe, e utilizá-la nas provas.
Outra forma é descobrir durante a etapa de canoagem a sua velocidade. A melhor forma de fazer isso é ainda durante a plotagem do mapa escolher um ponto geográfico visível na carta. Uma ilha, uma ponta, uma enseada, um monte, ou algo que possa ser facilmente reconhecido durante a canoagem. Depois medir a distância entre a saída da canoagem e esse ponto escolhido.
Já durante a prova o navegador deve “zerar o cronometro” no início da canoagem, e medir o tempo percorrido até o ponto escolhido. Com a distância e o tempo pode-se descobrir a velocidade e estimar o tempo até o fim da canoagem ou até alguma entrada que não se pode perder.
Bem galera, é isso, qualquer dúvida me passem um e-mail, david@dual.com.br
Olá a todos!
Meu nome é David B. Taveira,fui triatleta, mountain biker, nadador e jogador de pólo aquático, hoje sou atleta de corrida de aventura. E é justamente sobre este esporte complexo e maravilhoso que pretendo falar neste blog.
Sou corredor de aventura a apenas 3 anos, porém já conquistei algumas vitórias e principalmente muita experiência, mas foi depois que me tornei proprietário da Rapa Nui (loja de bikes e materiais de aventura), comecei a se questionado sobre diversos assuntos: materiais de aventura como bússolas, cadeiras de rapel, remos para canoagem, bikes, peças, duvidas e dicas sobre navegação e todo o tipo de perguntas. Algumas delas são dúvidas recorrentes ou de grande relevância. Pretendo através deste blog tentar tirar dúvidas, testar e opinar sobre materiais e discutir o destino da corrida de aventura em nosso estado. Espero desta forma estar contribuindo para o desenvolvimento do esporte.
David B. Taveira
Sou corredor de aventura a apenas 3 anos, porém já conquistei algumas vitórias e principalmente muita experiência, mas foi depois que me tornei proprietário da Rapa Nui (loja de bikes e materiais de aventura), comecei a se questionado sobre diversos assuntos: materiais de aventura como bússolas, cadeiras de rapel, remos para canoagem, bikes, peças, duvidas e dicas sobre navegação e todo o tipo de perguntas. Algumas delas são dúvidas recorrentes ou de grande relevância. Pretendo através deste blog tentar tirar dúvidas, testar e opinar sobre materiais e discutir o destino da corrida de aventura em nosso estado. Espero desta forma estar contribuindo para o desenvolvimento do esporte.
David B. Taveira
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